Você está traindo seu cônjuge?

Você já traiu ou está traindo a pessoa com quem você se relaciona? Se está traindo, pode ser que você ainda esteja experimentando um sentimento temporariamente prazeroso e ilusório de que encontrou a verdadeira felicidade em seu (a) amante e de que a relação extraconjugal é a solução para sua insatisfação no casamento, namoro ou noivado. Se já traiu, provavelmente sofra com um sentimento de culpa e/ou com uma dificuldade em se perdoar pelo que fez.

Como lidar com estes sentimentos?

  1. Se você está na fase do “encantamento”, procure relembrar a si mesmo de que, por mais que você tenha a liberdade de escolher o que fazer com a sua vida, você não tem a liberdade de machucar profundamente quem você escolheu para ser seu (a) namorado (a), noivo (a) ou cônjuge.
  2. Responda sinceramente e somente para si: “O que o (a) está levando a trair quem você escolheu para si, e de que maneira você pode resolver esta questão sem que o seu namorado (a), noivo (a) ou cônjuge seja machucado (a)?”
  3. Caso o seu companheiro (a) fique sabendo da traição e você verdadeiramente se arrependa do que fez e deseje uma reconciliação, considere as seguintes atitudes para com o seu companheiro (a): (1) assuma a sua responsabilidade pelo ocorrido, em vez de ficar se justificando; (2) peça perdão de maneira verbal e clara a ele (a); (3) prometa – e realmente se comprometa – a não repetir esta conduta; (4) tenha consciência de que será necessário que você tome atitudes para reconquistar a confiança totalmente perdida de quem se relaciona com você e que você tenha paciência para o tempo que será necessário para que o outro volte a confiar em você; e (5) ofereça provas concretas de que a sua escolha está sendo se reconciliar e abandonar a relação extraconjugal – seja mudando o número do celular, deixando claro para o (a) amante a sua decisão tomada, excluindo contatos via internet ou redes sociais com esta pessoa, e outros.
  4. Caso você tenha verdadeiramente se arrependido, desejado a reconciliação, mas seu namorado (a), noivo (a) ou cônjuge não tenha sido capaz de aceitar este recomeço (embora possa ter perdoado você – perdão e reconciliação podem ser coisas diferentes!), decida se perdoar, embora a dor emocional possa acompanhar você por algum tempo.

Precisa de mais ajuda? Acesse www.psicologiaemcasa.com.br

Escrito por Thais Souza, psicóloga clínica e pós-graduada em aconselhamento familiar.

Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *