Sogros, sogras, genros e noras…

Como vai o seu relacionamento com seus sogros (ou com seus genros/noras)? Segundo pesquisa da Universidade de Cambridge, 30% das separações conjugais são causadas por conflitos entre genros/noras e sogros/sogras. Se você tem alguma dificuldade no relacionamento com uma das partes, observe as 8 dicas abaixo:

  1. Sogros, não interfiram em conflitos conjugais, a não ser que o casal peça ajuda a vocês. Caso contrário, permita que eles resolvam o problema no ritmo e do jeito deles.
  2. Casal: lembre-se de que a prioridade depois do casamento é a nova família formada, ou seja, você e seu cônjuge, e não você e seus pais. Priorize o seu cônjuge.
  3. Sogros, permitam que o casal tenha privacidade evitando, por exemplo, estar na casa deles o tempo todo e na hora que vocês quiserem.
  4. Sogros/genros/noras: respeite a maneira como o outro vive, pensa, age, arruma a casa, utiliza o tempo, se organiza, etc. Pode ser que não seja como você gostaria, mas não é seu papel controlar o outro e tentar mudá-lo.
  5. Filhos: deixem claro para seus pais até onde eles podem ir (no que não podem dar palpite, no que gostariam que respeitassem, etc). Cada filho deve conversar com os próprios pais, e não a nora/genro com os sogros quando o assunto for a colocação de limites para algum tipo de comportamento deles que não está legal.
  6. Sogros/genros/noras: ninguém precisa competir para ver quem é ou faz algo melhor. Muitas noras e sogras querem competir entre si para verem quem agrada mais o filho/marido. Lembrem-se de que seus papéis são diferentes e cada um tem seu valor e importância.
  7. Casal: a prioridade de tempo e de atenção depois do casamento deve ser entre vocês. No entanto, inclua seus pais/sogros em atividades esporádicas. Eles ficarão felizes com a iniciativa de vocês.
  8. Casal: lembrem-se que assim como um ama os pais, irmãos e familiares, muito provavelmente o outro também ama a própria família de origem. Por isso, procurem equilibrar o convívio com ambas as famílias e a tratar a família do seu cônjuge como gostariam de ser tratados por eles.

Bom convívio a todos!

Escrito por Thais Souza, psicóloga clínica e pós-graduada em aconselhamento familiar.

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